Solidão
Após o naufrágio do meu navio, Estou perdida em uma caverna. Sem vela nem pavio, Ou uma só lanterna. Sem exata localização De onde estou para me guiar, Eu penso com emoção: "A minha família saberá, que perdida estou eu, no meio do mar?" "Como foi que me perdi?", Você deve se perguntar. Lá estava eu, dirigindo o cruzeiro, Mas aí veio a tragédia: O nevoeiro. Sorrateiramente chegando, O céu, ele foi nublando. As águas do mar ficaram agitadas, E as pessoas, desorientadas. A ventania aumentou, E começou um temporal. O navio se virou E em rochas colidiu, com força total. A água começou A entrar no porão. O cruzeiro desmoronou Após entrar água de montão. Poucos se salvaram, Quase todos se afogaram. Eu fugi nadando Com a minha boia segurando. Seguindo sempre adiante, Fui parar nesta ilha. Explorei esta caverna penetrante, Até acabar a minha pilha. Depois de uma noite solitária, Penso na minha família. Esperando-me, na Itália Com uma quente sopa de ervilha! A solidão segue-me à todo lugar, Como uma sobra indefinida. E eu, com a culpa a pesar, Fico deprimida. Dias e noites passam Sem uma melhora relativa. A dor e o sofrimento me amassam, Mas eu preciso continuar ativa. Após três dias mortificantes, Um cruzeiro eu avisto. Com suas buzinas ressonantes, Eles param por um imprevisto. Avistaram-me na ilha E foram-me resgatar. Entrando no cruzeiro, descobriram uma maravilha: Capitã eu era, e poderia ajudar! Pois o antigo capitão, Pro céu foi descansar. Por fim, a solidão sumiu de mim E uma alegria invadiu-me Até o fim: Voltar-me-ia para a minha família E isso seria uma grande maravilha!
Grazie Maahs
03/01/2022