A invenção
O começo da aventura
Eu estava no recreio da minha aula online falando com a minha amiga quando vi este bilhete:
Manu,
Você está em aula? Acho que agora é seu intervalo de meia hora, isso? Se for, me desculpe interromper a conversa com a sua amiga, eu preciso te falar uma coisa… URGENTE!!!
Papai
Fiquei curiosa para saber o que tinha de tão urgente, então ouvi algumas batidas na porta:
TOC TOC TOC TOC
– Manu, posso entrar? – meu pai perguntou.
– Pode, mas tem que ser rápido, porque eu só tenho mais quinze minutos de recreio! – avisei.
– Está bem – ele disse. E entrou. – Como estamos de quarentena, vamos terminar mais ou menos daqui a um mês – ele falou.
– O que pai? – eu perguntei curiosa.
– Uma coisa que ninguém nunca inventou: uma Máquina do Tempo! – ele falou, todo orgulhoso.
– Uau! Que incrível! – eu falei.
O meu pai era formado em engenharia mecânica e era um ótimo inventor. Ele mostrou um desenho de como ficaria nossa Máquina do Tempo. Ali tinha todas as informações e materiais necessários para usarmos. Dava para ver que ele tinha feito e refeito umas mil vezes, pois tinha um monte de riscos.
– Quantas coisas pai! Não sabia que precisava de tudo isso para construir uma Máquina do Tempo! Desde quando você estava planejando-a? – eu perguntei curiosa.
– Olha, para ser mais exato, desde o ano passado – ele disse.
– Mas, como você sabia da Pandemia? – eu perguntei.
– Para dizer a verdade, eu não sabia que teria essa Pandemia, estava planejando para fazermos nas férias de julho –ele respondeu.
Criando a máquina
Nós ficamos montando a Máquina do Tempo durante dias, semanas, meses, até que… finalmente, depois de dois meses… a nossa invenção estava pronta!!!!!!!
– Está pronta!!!! Podemos testar pai? – eu falei.
– Claro que sim! – ele disse.
Eu entrei dentro da nossa invenção. Era totalmente, absolutamente… incrível!!!! Era hora de testar:
Ano- 1920
País- Espanha
Se você está se perguntando porque eu escolhi o ano de mil novecentos e vinte e como país, a Espanha, vou responder esta pergunta: em mil novecentos e vinte também teve uma Pandemia! Na verdade, já existiram muitas pandemias, mas acho que a de dois mil e vinte foi a que mais marcou… Continuando… na Pandemia de 1920, o lugar mais atingido foi a Espanha, por isso ela foi denominada como Gripe Espanhola.
Eu entrei na nova invenção e tudo começou a girar, girar até parar.
A chegada
Estranho, eu não estava achando o meu pai. Eu pensei que ele tivesse entrado junto! Eu virei para um lado, virei para outro e não achei ele. Eu estava pensando e me dei conta de uma coisa: esse lugar parecia diferente do que eu tinha imaginado. Será que eu digitei outro número em vez de mil novecentos e vinte? Ou o país errado? Será que a máquina tinha pifado? Eu não sabia! O melhor jeito era sair da invenção e ir procurar alguém para me ajudar.
Eu comecei a caminhar meio sem rumo, pensando que teria que dormir no chão frio da máquina. Já estava anoitecendo, então eu pensei: bom, é melhor voltar para a invenção antes que eu me perca aqui em “não sei aonde”. Mas, aí apareceu algo que me fez saber onde eu estava: a Estátua da Liberdade! Agora estava fácil, pelo menos eu sabia onde estava.
Eu continuei caminhando em direção à máquina e vi uma pessoa andando pela rua deserta. Essa pessoa parecia… meu pai! Estava ali!
– Pai! Pai! Estou aqui! – eu gritei para ele.
Mas quando cheguei mais perto vi que aquele homem não era o meu pai.
– Good Morning Girl! How are you doing? – falou o homem: Bom dia garota, como vai você?
– Good Morning! My name is Manuela Maruit! Sorte que eu sabia inglês! Eu falei: Bom dia! Meu nome é Manuela Maruit!
– Oh really! My name is Albert Maruit! – Ele disse: Sério? Meu nome é Albert Maruit.
Eu estava impressionada: Albert Maruit, estava na minha frente! Finalmente havia conhecido meu avô jovem! Isso era incrível!
Caso você esteja se perguntando quem é Albert Maruit, vou lhe dizer: ele é meu avô. Está bem, isso você já sabe. Ele era o maior escritor de todos os tempos! Ele me ofereceu para entrar dentro de sua casa, já que eu não era dali, e ela era incrível!
Eram 3 cômodos só de escrita. Era lá que ele fazia suas histórias e suas ilustrações. Em outro cômodo tinha uma biblioteca! Eu queria ter uma também! Ele me mostrou e era imensa, gigante! Tinha todos os livros que você poderia imaginar e até os que nem eu conhecia. Também tinha o quarto: uma cama pequena e simples, uma escrivaninha branca pequena. Ao lado, tinha uma armadura de ferro que ele me disse, mais tarde, ser do seu bisavô e, ao lado da escrivaninha, havia uma locomotiva de brinquedo, que meu pai brincava quando morava na casa do meu avô.
Eu estava encantada. Nunca tinha visto uma casa tão legal. Isto sem contar o quarto do meu pai, que meu vô me deixou ficar ali até consertarmos a máquina! As paredes da parte interna da casa eram azuis, a da parte externa, brancas. Percebi que ele adorava ter um pergaminho e uma pena (naquele tempo não existia lápis nem papel) pois estavam até mesmo no banheiro. O que eu descobri depois é que o banheiro dele era fora de casa, tipo uma cabine e dentro dela tinha um buraco. E de noite tinha um penico que ele deixava embaixo da cama para não ter que sair para fora da casa para entrar na cabine.
A sala não tinha televisão, era um sofá pequeno com um lampião a gás pendurado no teto que à noite tinha que ligar. A cozinha era um cômodo pequeno e apertado e tinha um fogão que era ligado com lenha. Não tinha geladeira, os alimentos eram conservados em um quarto longe do sol, no sótão da casa. Na cozinha, tinha uma mesinha pequena no qual eram servidas as refeições.
– Manu, how did you get here? – meu vô perguntou: Manu, como você veio parar aqui?
– Do you understand portuguese? – eu falei: você entende português?
– Yes! – ele disse: sim!
– Ok, vou falar em Português. Bom, lá em 2020 está ocorrendo uma Pandemia, por causa de um vírus, o Coronavírus, ou Covid-19. Para passar o tempo, eu e meu pai resolvemos construir uma Máquina do Tempo. Eu acho que esquecemos de regular alguma peça, a invenção pifou e então eu vim parar aqui.
– Hum, então posso lhe ajudar a consertar a máquina? – ele perguntou.
– Claro que pode! Mas, você sabe de Engenharia? – eu perguntei.
– Claro que sei. Bom, eu tenho vários livros, vamos ver se tem um de Engenharia Mecânica? – meu vô disse.
Nós achamos muitos livros de engenharia. Em um deles encontramos: O que fazer quando a sua invenção dá errado? Meu vô tinha mesmo todos os livros que existiam.
Quando voltamos, vimos que a máquina estava estranha. Soltava uns barulhos como se fosse um carro que não estava pegando. Pensamos que havia algum mau-contato com os fios, uma peça quebrada ou algo parecido. Nós ficamos construindo pelos dias seguintes, semanas, meses.
Porque estava demorando tanto?
Eu estava louca de saudade para voltar para o futuro, mas era tão legal ficar no passado e ver as descobertas serem feitas ao vivo!
Já estava quase se passando um ano e eu ainda não tinha ido para o futuro! Nós tivemos que desmontar toda a Máquina do Tempo porque tinha muitas peças fora de ordem. Eu não estava entendendo, pois era para estar tudo certo! Tínhamos colocado todas as peças certas. Será que estava faltando alguma peça?
Eu e meu vô estávamos sentados no degrau da estrada. Cada um fazendo uma coisa: eu estava pensando: por que meu pai queria que eu viesse parar em Nova York? Enquanto eu estava perdida pensando em coisas horríveis sobre se eu não voltasse para o futuro antes do Ano Novo, meu vô estava lendo um livro chamado: the most extraordinary inventions that have been built since 1745: as invenções mais extraordinárias que foram construídas desde 1745.
– Achei! Achei! – ele gritou
– O que você achou? – eu perguntei curiosa.
– Eu sabia que esse era o livro certo! Aqui está! Leia. Este livro é raríssimo, portanto, cuidado – meu avô respondeu.
Eu peguei o livro, parecia ser bem antigo, mas conservado. Li. Eu não acreditei no que estava lendo: o único inventor que conseguiu criar uma Máquina do Tempo foi: José Maruit! Eu não acreditei. Eu queria acreditar, mas não conseguia! José Maruit!!!!
Eu sei, você deve estar se perguntando: quem é José Maruit? José Maruit era meu bisavô! Eu não estava acreditando. Como é que meu bisavô tinha construído uma Máquina do tempo que tinha dado certo?
Meu vô me disse todo empolgado:
– Olhe a próxima página!!!!
Eu vi que na outra página tinha a lista de materiais e como fazer. Na próxima página, tinha como ligar a máquina, mas eu vi uma coisa horrível: a página estava rasgada! Como nós iríamos ligar a Máquina do Tempo? Só tinha um jeito:
– Vô, você sabe onde podemos encontrar o José Maruit? – eu perguntei
– Acho que sim! Provavelmente devo ter algum diário dele. Hum, deixe-me pensar….
Nós ficamos procurando o resto do dia o lugar onde poderia estar guardado o diário do meu bisavô, mas não achamos.
À noite, eu perguntei:
– Vô, me conta uma história de quando você era pequeno?
– Claro que sim, Manu – ele me respondeu. E começou a contar:
– Quando eu era pequeno, adorava brincar com meu pai de futebol de meia. Eu sempre morei nesta casa, desde que nasci. Brinquei um montão no jardim e na rua, que naquele tempo era de areia. Brincávamos de bolinha de gude, pandorga, carrinho de rolimã e, principalmente, futebol. Meu pai adorava o diário dele e eu sempre via ele sentando no quintal. Um dia, eu inventei de brincar de detetive e tinha que procurar algo. Eu perguntei para o meu pai se podia procurar o diário que ele escondia. Naquele dia, ele ficou tão bravo comigo, que me deixou de castigo. Eu não estava entendendo, por que ele tinha ficado bravo comigo por causa de um diário? Eu inventei de perguntar outro dia por que ele nunca tinha deixado eu ver o seu diário e ele me respondeu que só poderia ver aquele diário quando ficasse adulto. Eu fiquei decepcionado, eu tinha oito anos naquele tempo e parecia que faltava muito tempo para eu ficar adulto. Quando tinha uns dez anos, vi meu pai escondendo o diário em algum lugar perto do jardim, mas não lembro muito bem aonde ele estava porque eu tinha a visão meio ruim.
– Não me diga que você usa óculos? – eu perguntei.
– Só quando pequeno, agora não preciso mais – ele me respondeu. – Então, continuando a história. Eu procurei por tudo, e não achei o diário. Depois, quando me formei em Engenharia Mecânica, meu pai disse que iria se mudar para outro lugar e desde então não tenho mais notícias dele.
– Boa noite, vô! – eu disse.
– Boa noite, boa noite – ele disse.
Eu não estava nem um pouco cansada. Essa história era perfeita! Eu tinha que tentar procurar o diário do meu bisavô. E não ia desistir.
Imprevistos acontecem, não me culpem. Eu tive que ficar na cama uma hora esperando. Estava quase desistindo de ir, porque parecia que meu vô não ia dormir nunca! Bom, eu me deitei para esperar ele apagar a luz do corredor, mas eu dormi! Esqueci-me completamente da minha busca pelo diário. Só acordei no outro dia, com vozes gritando.
Eu saí para fora da casa e vi um homem de máscara falando com meu vô.
Por qual motivo o homem estava de máscara?
A revelação
Eu estava no meu quarto a manhã toda e meu vô não apareceu. Achei melhor não me meter na conversa. Eu estava hospedada no quarto do meu pai. Não era muito grande, mas bom para uma criança de dez anos. Fui pegar um livro para ler. Procurei os livros em todo o lugar e só achei eles em um baú que parecia ser muito antigo. Peguei o primeiro que vi e tive uma surpresa tão grande que tomei um susto e por pouco não gritei.
Adivinha: eu tinha achado o diário de José Maruit!!!!!!!!
Precisava falar com meu vô! Procurei ele nos mais sombrios lugares da casa e nos mais óbvios, mas não encontrei-o em nenhum lugar!
Eu fui falar com a vizinhança:
– Hello! Do you know where Albert Maruit is? – eu perguntava: Olá! Você sabe onde Albert Maruit está?
A resposta era sempre assim:
– I don’t know, girl – eles diziam: Não sei, garota.
Eu estava na casa da esquina quase desistindo quando me responderam:
– Yes girl, after the corner and turn right and go straight. –ele me disse: Sim garota, depois da esquina, vire à direita e siga em frente.
E não é que deu certo? Eu comecei a procurar meu avô pela rua correndo os olhos até que me deparei com aquela figura segurando um livro, bem concentrado:
-Oi vô! Que susto que você me deu! Não sabia que você estava aqui!
–Hello Manu, estava relendo estes livros de história e engenharia para ver se achava algum outro inventor que criou uma máquina do tempo, mas até agora sem sorte – meu avô respondeu desanimado.
Se ao menos houvesse um jeito da gente conseguir achar uma máquina do tempo que estivesse com todas as peças para podermos consertar a nossa…. Como começou a vir um ventinho gelado, coloquei a mão no bolso e toquei em algo. É claro! Eu tinha colocado o diário dentro do bolso!
-Vô, olha isso – eu falei empolgada.
Ele olhou e gritou:
– VOCÊ ACHOUUUU!!!!
E me deu um abraço. Nós abrimos o diário e começamos a ler:
Querido Diário,
Hoje eu construí uma Máquina do Tempo.
Foi uma invenção muito boa, e meus colegas quiseram fazer um livro. No início eu concordei, mas depois eles estavam querendo escrever tudo sobre a minha vida e todos os meus truques e segredos. Eu fiquei com tanta raiva que rasguei a página e fugi para o Brasil.
Abraço,
José
19/04/1926
Na outra página estava a seguinte mensagem:
Querido diário,
Foi triste abandonar a família, mas escolhas são escolhas. Minha nova vizinhança em Porto Alegre é bem legal e nunca me incomodou. Esta é uma cópia de meu diário real, pois ele ainda está comigo.
Abraço,
José
12/09/1979
Eu não estava sonhando! Me belisquei três vezes para comprovar que isso não era sonho. Como doeu, é verdade!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Meu bisavô morou na mesma cidade que eu a vida inteira e eu nunca desconfiei!!!!
Bom, pelo menos na outra folha ele tinha deixado todos os materiais e como montava a máquina.
Nós montamos a raríssima invenção e um dia depois estávamos prontos para partir.
Eu escrevi no plural, pois meu vô ia ir junto!!!!!
Ainda bem que a máquina deu certo, porque se não voltássemos até o dia 01/01/2021 (ou seja, amanhã), teríamos que ficar presos no passado para sempre!
A volta para casa
A máquina viajou e, quando chegamos no “futuro” (que agora era “presente”), a primeira pessoa que vimos foi… José Maruit! Você acredita?
– Olá filho! Olá bisneta! Foram bem de viagem? – ele perguntou.
– Como é que você sabe que nós viajamos? – eu perguntei.
– Vou contar para você, Manu. A história começa quando seu pai não aguentava mais ficar em casa, então foi falar com seu “vizinho”, que seria eu. Quando ele descobriu que eu era seu avô, e tinha sido eu que tinha inventado a máquina do tempo, me perguntou se eu lhe poderia fazer um favor…
– E aí pessoal! – meu pai chegou de dentro de casa
Eu só olhei para ele com uma cara de “essa você me pegou” e falei:
– Continue bisavô!
Meu bisavô foi continuar a história, mas minha mãe chegou e disse:
– Pessoal, vai uma limonada aí?
Nós tivemos que dizer sim, pois é muito bom tomar limonada enquanto se escuta alguma história…
– Bom, vou continuar. O seu pai me disse que o plano dele era me fazer ajudar ele com a máquina do tempo, porque você estava só nas telas. Aí, o seu pai me falou da ideia de te levar para ver seu avô. E você não estava no passado! Eu e seu pai conseguimos arrumar a máquina enquanto você estava na aula. Ela não era beeem para ir para o passado, mas para Nova York. Nós escondemos o diário no baú antigo, e, como eu sou inventor, consegui programar a máquina para ela parar exatamente onde você parou, na hora, e na data. Eu era o vizinho com máscara. Fizemos você acordar com os gritos fingindo que estávamos brigando. Seu avô descobriu tudo o que estávamos fazendo para se distrair. Certamente você não gostou do que fizemos, então… desculpas.
– O que? Você está louco? Eu amei! Foi ótimo para me distrair! Sério, foi a melhor parte da quarentena da minha vida!
BBBBUUUUMMM
Ouvimos um barulho. Quando eu olhei para o lado, vi a nossa máquina do tempo desaparecendo! A nossa querida máquina sumindo! Como se… tivesse alguém dentro. Não, isso não era possível! Toda a minha família estava aqui comigo!
– Gente, vocês sabem que barulho foi esse? – meu avô perguntou.
– A máquina do tempo sumiu! – eu falei, apavorada com o que tinha visto.
– Mas, não pode ser! Como! Commmmmoooooooo!!!!! – meu bisavô falou.
– Pai, vô – começou meu pai de repente, e todos se sobressaltaram – e Manu. Eu acho que o mundo ainda não está pronto para uma máquina do tempo. Eu só acho. Eu sei que agora vocês três vão sentir raiva de mim. Eu não sou vidente, mas esperem alguns meses e verão.
O último capítulo
Naquela noite, eu fiquei pensando no que o meu pai tinha dito. E, por mais que eu não concordasse com ele por fora, lá dentro, mas beeem lá dentro mesmo, eu vi que concordava. Ele tinha razão. O mundo ainda não está pronto para uma máquina do tempo. E isso veio a concordar cada vez mais enquanto os anos se passavam.
Dois anos depois, meu bisavô faleceu. A partir desse dia, eu concordei inteiramente com meu pai. Eu passei anos e anos pensando no que significava aquilo. Agora sabia. A mensagem que ele quis dizer foi: aproveite o presente, porque não podemos voltar atrás. Mesmo se tivermos uma máquina tempo, uma superpoderosa, que possa reviver todos os momentos que já passamos, nunca vai ser o mesmo. Então, quando a família estiver junta, temos que aproveitar o máximo possível, porque, depois que a pessoa vai embora, aí vemos que devíamos ter aproveitado mais junto da companhia dela. O presente só pode ser vivido uma única vez, então, pergunte, participe, converse, brinque e faça tudo mais por todos enquanto estiverem aqui conosco.
FIM
Grazie Maahs
07/05/2020